Poesia: lucidez ou embriagues?

Os sóbrios não entenderão

Tão lúcidos condenarão

A alma do poeta

A vagar na imensidão

Mas a loucura da liberdade

É maior e voa à toa

Parte sem saudade

Segue em frente, com coragem

Faz tantas danças no ar

Flutua e se entrega

Se emociona, não nega

Vaga nas nuvens, navega

No mar da ilusão, coração

Talvez até pesque leitores

Nas ondas sonoras ou escritas

Noutras, amigos amores fãs, como lãs

Macios mantos para os prantos

Outros encantos: alegrias, reflexão, canção

Poesia é sua cria, origem, vertigem

Lucidez ou embriagues?

Danusalmeida
Enviado por Danusalmeida em 13/03/2012
Código do texto: T3551511
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