SÓ CONTO A VOCÊ
Eu sou a mulher
Mais bonita da Paraíba.
Namoro a rua,
Namoro o campo,
Namoro a lua.
Vivo bem com a natureza...
E com a natureza humana.
Tenho segredos com o vento
Que jamais posso falar.
Vim do campo onde a vida
Ainda é saudável.
Vim da lagoa verde esmeralda,
Do rio do outeiro.
Tenho um amor que me espera
Na rua das palavras,
Outro na avenida da poesia.
Gosto desses endereços
Desde a minha adolescência.
Desde quando me apaixonei e
Nunca mais me "desconstruí."
O dispositivo que me desliga
Não funciona mais quando acionado.
Já percorri grandes distâncias
Em balões de nuvens tagarelas.
Fui parar lá no bosque
Dos sonhos perdidos.
Ando a procura do vento
Que me traz novas sensações..
Se você quiser, poeta
Vem comigo:
Vamos procurar esse vento.
Vamos fazer vendaval - loucos
No vale da serra encantada
E sair lá no arquipélago.
Atrair a atenção dos olhos
E das bocas da Paraíba.
Já bebi água do rio
Na concha das minhas mãos.
Fui adulta quando era menina.
Fui velha quando era jovem.
Tenho a idade dos meus versos.
Penso que agora estou bem.
Ainda sou menina namoradeira.
Lancei minha flecha na lua,
Vivo recolhendo estrelas.
Inspiração em "Não Conte Pra Ninguém"
Da imortal poeta: Cora Coralina.
Isis Dumont
Pra começo de história: mulher bonita
e da Paraíba é pleonasmo.
Conheço-as muito bem.
São lindas por fora e por dentro do coração.
E, tem mais, segundo já ouvi, "sabem amar com perfeição" (ou sedução).
Tens um amor que te espera na rua das palavras, na rua que é tua.
Um outro amor te
espera na rua da poesia, que também te pertencia.
Nem sabes que há uma multidão que quer ver teus versos e tua graça
escritos nos bancos da praça, onde a lua também espera e passa.
Não cresceste tanto quanto imaginas.
Tua alma, sim, desde que te viu menina.
Pergunta à Coralina!...
Acompanha tua flecha até o alvo escolhido.
Flechas não voltam.
Os grandes amores, sim, chorosos, sofridos, arrependidos.
Sempre belos teus poemas. Obrigado, por teres me contado!
Vai o me abraço, lasso e relaxado, de domingo.
Eu sou a mulher
Mais bonita da Paraíba.
Namoro a rua,
Namoro o campo,
Namoro a lua.
Vivo bem com a natureza...
E com a natureza humana.
Tenho segredos com o vento
Que jamais posso falar.
Vim do campo onde a vida
Ainda é saudável.
Vim da lagoa verde esmeralda,
Do rio do outeiro.
Tenho um amor que me espera
Na rua das palavras,
Outro na avenida da poesia.
Gosto desses endereços
Desde a minha adolescência.
Desde quando me apaixonei e
Nunca mais me "desconstruí."
O dispositivo que me desliga
Não funciona mais quando acionado.
Já percorri grandes distâncias
Em balões de nuvens tagarelas.
Fui parar lá no bosque
Dos sonhos perdidos.
Ando a procura do vento
Que me traz novas sensações..
Se você quiser, poeta
Vem comigo:
Vamos procurar esse vento.
Vamos fazer vendaval - loucos
No vale da serra encantada
E sair lá no arquipélago.
Atrair a atenção dos olhos
E das bocas da Paraíba.
Já bebi água do rio
Na concha das minhas mãos.
Fui adulta quando era menina.
Fui velha quando era jovem.
Tenho a idade dos meus versos.
Penso que agora estou bem.
Ainda sou menina namoradeira.
Lancei minha flecha na lua,
Vivo recolhendo estrelas.
Inspiração em "Não Conte Pra Ninguém"
Da imortal poeta: Cora Coralina.
Isis Dumont
11/03/2012 21:34 - Fernando A Freire
Pra começo de história: mulher bonita
e da Paraíba é pleonasmo.
Conheço-as muito bem.
São lindas por fora e por dentro do coração.
E, tem mais, segundo já ouvi, "sabem amar com perfeição" (ou sedução).
Tens um amor que te espera na rua das palavras, na rua que é tua.
Um outro amor te
Nem sabes que há uma multidão que quer ver teus versos e tua graça
escritos nos bancos da praça, onde a lua também espera e passa.
Não cresceste tanto quanto imaginas.
Tua alma, sim, desde que te viu menina.
Pergunta à Coralina!...
Acompanha tua flecha até o alvo escolhido.
Flechas não voltam.
Os grandes amores, sim, chorosos, sofridos, arrependidos.
Sempre belos teus poemas. Obrigado, por teres me contado!
Vai o me abraço, lasso e relaxado, de domingo.