CARINHO
(Sócrates Di Lima)
A vida tem suas surpresas,
O coração seus encantos,
Os sonhos as certezas,
De que o amor está em todos os meus cantos.
Não há distância que não se vença,
E nem vontade que não re realize,
Um celular faz a diferença,
No poder de querer que se formalize.
Tantas surpresas a vida nos carrega,
O que nos dá a eterna esperança,
De que o amor é uma arte que emprega,
Tudo que o envolve pelo tempo da sua crença.
Eu, poeta juro amor eterno,
Mesmo que eterna não seja a vida,
O amor que o poeta jura é terno,
Enquanto o exista pela mulher prometida.
E Basilissa sempre será minha surpresa boa,
A vida assim a vida assim continua,
E não é atoa,
Que como eu e Basilissa, o Sol vive namorando a lua.
E o amor não vai embora,
Porque sempre existiu e me encantou,
E não tem razão para sair lá fora,
E passar a se esconder na escuridão.
Na vida só existe certeza na morte,
E a morte é o resultado de uma clareza,
Tudo vive, tudo morre, não é sorte,
Sorte é este carinho que tenho por minha princesa.
Infinito sempre será o meu carinho,
Como a ternura por ela assim o é,
Basilissa sempre será o meu longínquo caminho,
Por onde andarei com ela com muita fé.
Assim como na vida humana,
Se é na vida animal,
O carinho é uma delicia sana,
Insana porque dela quero muito e de forma primordial.
Esse carinho não acaba,
Quero todo dia te-lo muito mais,
Para dar a ela como a água que desaba,
Da cachoeira da vida que não cessa jamais.