Minha adorável fantasminha

Ela, que durante a noite perturba-me o sono,

invadindo meus sonhos

e ao raiar do dia, preenche minha alma

com sua doçura e alegria.

Ela que me chama ao telefone

e que sem dizer seu nome,

consegue fazer-me sorrir.

Minha adorável fantasminha,

com quem ando lado a lado,

dividindo o mesmo pecado

sem sabe-lo existir.

Vinde minha fantasminha sapeca,

meu coração estará de porta aberta,

aguardando você invadir.

Vinde minha fantasminha camarada,

não fique assim tão desconfiada,

pois teu espectro já habita em mim.

Meu doce tormento nas noites de insônia,

das horas de angústia e agonia,

primazia que me transforma o verbo;

rebento de minha alegria.

Sandro Colibri
Enviado por Sandro Colibri em 19/01/2007
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