O RIO
(Sócrates Di Lima)

Água que emerge da fonte santa,
Na preciosidade do seu valor,
Se levanta do seio da terra,
 busca a luz no seu explendor.

E entre as folhagens da vida,
Segue no seu remanso límpida,
Cristais ao toque do Sol na ida,
Líquido, incolor, inodoro e insipida.

Para ela não há obstáculos,
E quando há, não o destrói,
Circunda-o e segue imponente,
No destino que lhe deu a vida.

É como o ser humano,
Gerado embrião no ventre do amor,
Nasce, cresce e segue o seu caminho,
Passa por tantas coisas até se cumprir o seu destino.

Leva tantas coisas,
Deixa tantas vidas,
Muda seu percurso,
No curso das suas lidas.

Almeja o rio,
Que busca o mar,
Que objetiva o oceano,
Onde pode se findar,

Leva esperança,
E deixa saudade,
Mata a sede, molha  a terra,
No ritual do amor faz a felicidade.

Liberdade de ser o que se predestinou,
Alimenta e cumpre seus mandamentos,
Como o meu amor por Basilissa se firmou,
Fincou no tempo se multiplicou em sentimentos.

E assim, nesse ritual em cântico,
Foi e é o meu amor por Maria,
De tão grande de faz infinito,
dono do seu próprio destino.


 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 26/02/2012
Reeditado em 26/02/2012
Código do texto: T3521162
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