VENEFÍCIO
(Sócrates Di Lima)

Outrora pessoas maléficas,
Corriam pelos labirintos da minha poesia,
De forma crassa vasaculhava sem éticas,
Meus caminhos para despois criar desarmonia.

Na minha permanência no Recanto,
Na minha pele ou na do outro em outro canto,
Tantos venefícios fizeram, no entanto,
Contudo, mal algum causou-me, portanto.

Mas, isto nunca me importou,
Uma vez que pra mim,
O que vem de baixo é desqualificável,
Enfim,
Nunca me trouxe nem mal e nem um bem justificável.

Jamais fiz inimigos,
Os outros é quem se faz tolo como dizem,
Meu tema sempre foi amigos,
Quem se fez contrário se maldizem.

Contudo, quem amigo de inimigo é,
Inimigo meu sempre será,
E em sendo assim, não ponho fé,
Amiga minha nunca jamais se fará.

Apenas para que saiba, Basilissa, amor meu,
Sem nenhum demérito,
Por mais que tenham vindo como aconteceu,
Essas pessoas jamais tiveram crédito.

Assim, como digo neste momento,
E quem  da minha escrivaninha se aproximou,
Com intenção nefasta, foi verme peçonhento,
Nada deixou, e se alguma coisa levou,

Foi só fuxicamento  inconsequente,
Nada de beneficío,
se portou apenas como um demente,
E nenhum mal fez-nos o seu venefício.

Somente para você minha mulher,
Eu escrevo tantas om tanta alegria,
Poemas por merecimento e toda inspiração que vier,
Sempre será pra você a minha poesia.



 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 25/02/2012
Reeditado em 25/02/2012
Código do texto: T3519809
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