DONA
(Sócrates Di Lima)
Dona, senhorinha de mim,
Dona dos meus pensamentos,
Meu começo meio e fim,
Dona dos meus sentimentos.
E se eu andei por ai perdido,
Na vaguidão de um deserto sem fim,
Os ventos me tem recolhido,
Libertando a solidão de mim.
Dona, canção de primavera,
E por mais que eu cante o amor em versos,
Banhando-os na doce quimera,
Assim, por certo, me embala os versos e reversos.
E sigo cantarolando a cantiga do prazer certo,
Na libido virtuosa de um desejo ardente,
Queimo-me nas chamas de um fogo inquieto,
Que me deixa na UTI, como paciente.
Dona, que minha alma conquistou,
E meu coração tomou,
Minha vontade na sua fonte banhou,
E o meu mar de amor, jamais secou.
Dona, não posso lutar contra eu mesmo,
Nem resistir a felicidade que a vida me oferece,
Em você Basilissa, minha alma não tem esmo,
E de tanto amor, me enriquece.
Dona, sirvo-me desse amor,
Me escraviso no prazer de a você me entregar,
Se me dominas, o faz com louvor,
Me entrego submisso ao eterno prazer de lhe amar.
Dona....dona de mim,
Dona, da minha direção, do meu jardim,
Que na flora da minha vida, se faz dona, enfim,
Minha dona, simples assim.
...Delicia...delicia...delicia...
Dona!
24/02/2012 14:46 - Basilissa
dono de mim , das minhas vontades e desejos ... dono dos meus pensamentos e imaginários beijoosss =)