ABRINDO PORTAS

ABRINDO PORTAS

Andarilha que sou viajo...

Nos ventos que me batem

Mergulho na repaginação de laços

que atam...

.

Solto o sorriso do peito

estendo os lençóis da verdade

convoco a brisa do bem

e deito...sorrindo para a eternidade...

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Ah quantas cores tem a independência...

Sentir o que o coração sente

Voar o que clama a alma

Sem gosto de ingerência.

.

Brincar de palhaço de nariz vermelho

Rir de si próprio no espelho

Amar e amar-se sem explicação

Gozar a vida em qualquer condição.

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Destranquei as grades da sisudez

Autorizei-me de vez a ser ridícula

Romântica, boba, feliz e infantil,

A viver a vida multi multiplicada por mil...