CARNAVAL DA VIDA

 
 
Para o carnaval da vida,
eu, tal qual a maioria,
vario de fantasia.
Quando triste, vou à avenida
com as cores da alegria
- de colombina me visto,
e de viver não desisto.
Se me sinto enganada,
eu saio fantasiada
com uma roupa de palhaço
e, para a garotada,
estrepolias eu faço.
Se estou feliz, fico vaidosa
e coloco a vestimenta
de coquete melindrosa.
E assim, prossegue o baile
de quem a vida não lamenta;
com muita ou pouca animação,
mas sempre seguindo o cordão.
 
*****

RJ, 06/02/12