Venezianos
 
 
 

 
 
 

Para um carnaval com algo mais que plena liberdade...   
Túnicas coloridas, sedas, capas e vestes compridas      
Mais do que criar fantasias, a intenção é proteger de olhares curiosos e de maldade.  
Coberto, todo tipo de excesso é mais permitido!
 
Máscaras para que uma beleza de porcelana desenhada perdoe os rostos...    
Lenitivo pecador a eliminar  distinções
Entre os sexos...   Entre as classes sociais... a hierarquia 
Qualquer diferença pode ser esquecida se o traje for belo.                             
 
Misturados na festa a presença de saltimbancos...
Músicos atores, operadores de marionetes...
Comediantes, adestradores de animais!
Além dos grandes banquetes e das peças teatrais, uma medieval e suntuosa realidade 
 
E a maior atração... talvez já esteja até esquecida:  
O Voo da colombina: um escravo descendo a corda
Presa ao campanário da igreja de São Marcos.
Virtuosismo negro na praça é Colomba (1) acrobata a jogar flores aos foliões. 
 
Entre a multidão, em outra era não seria diferente de agora,
O mais popular personagem é  o com seu temperamento mais natural:
O Arlequim. Desfila sorrindo, usando a máscara negra...             
E com seu modo de andar parecendo a dança de um trapalhão.  
Atravessa Veneza com distinção, inclemência e nenhuma reverencia! 

 
 
Carmem Teresa Elias/ De Magela

 
(1)Colomba em italiano significa pomba


COLEÇÕES POESIAS PARA O CARNAVAL

Carmem Teresa Elias e De Magela
Enviado por Carmem Teresa Elias em 15/02/2012
Código do texto: T3501388
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