Incontida alegria


 
  Estou pulando corda, amarelinha, jogando bola de gude,

 soltando pipa e arremessando o meu pião no quintal do amor.

 Ando aos pulos e a vontade é correr, correr, ao sabor

do vento bom , com a  brisa acariciando meu rosto.

Chego a ouvir o que ela diz: aí,  meu menino , que saúde, hein?

E eu nem paro, continuo a correr, sorrindo  sempre

Não consigo ficar sério, sério pra quê?

Continuo saltitando, pulando o  muro da minha casa,

e o pensamento corre mais ainda em direção da Amada,

rindo das minhas travessuras, sentadinha na calçada,

tomando coragem pra surfar  nesta minha onda de amor!