À ESCRITA
Em tardes, seres
& pores de mãos,
Aos vãos, dedos
A vagar, vagam a
Um não sei quantos
Quandos de raios
Do que se põem,
E se põem, e é,
Ao vir a ser
Do que só os sós
Dos sóis às luas,
Em seus quandos, nus,
Em pelo, ao branco
D'escorrer, escorrem,
À vontade, à poesia...
Brilham olhos, poemas,
Meu por quê palavras.
Em tardes, seres
& pores de mãos,
Aos vãos, dedos
A vagar, vagam a
Um não sei quantos
Quandos de raios
Do que se põem,
E se põem, e é,
Ao vir a ser
Do que só os sós
Dos sóis às luas,
Em seus quandos, nus,
Em pelo, ao branco
D'escorrer, escorrem,
À vontade, à poesia...
Brilham olhos, poemas,
Meu por quê palavras.