ALEGRO (Poema para Basilissa N. 1.688)

(Sócrates Di Lima)

Alegro-me!

No contentamento lúcido,

No riso farto pego-me,

Trazido pelo vento húmido.

Alegro-me,

Com o teu cantar de passarinho,

Com o olhar que devora-me,

Como se pousado no ninho.

E por alegrar-me,

Minha alma canta,

Festeja-me,

Felicidade que se agiganta.

E se não fosse esta alegria,

Minh´alma não seria profunda,

Nem teria nos versos da minha poesia,

Provinda de um prazer santo que se funda.

É a saudade mesclada em felicidade,

Do revoar de pássaros cantantes,

Remetendo-me á minha mocidade,

E trazendo-me raízes de viris amantes.

Entâo, minha Basilissa amada,

Nesta manhã de paz e de desejo íntegro,

Trago-te o meu amor em cor arco-irizada,

Para dar ênfase ao quanto em ti me alegro.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 06/02/2012
Reeditado em 06/02/2012
Código do texto: T3483172
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