O canto da liberdade

O CANTO DA LIBERDADE

Jorge Linhaça- 13/05/2005

Canto a ode da alegria

como fôra cotovia

Que logo ao romper do dia

Com encanto e poesia

Na janela vem cantar

Canto odes de amor

como fora um beija-flor

que com todo explendor

minhas flôres vem beijar

Canto o dia a alvorecer

sempre um novo renascer

Os meus sonhos a refazer

Nesta lida que é viver

todo dia a poetar

Canto a melodia da amizade

que sem côr, sexo ou idade

em meio à toda adversidade

Presente se faz abertamente

Como o brotar de uma semente

A semente latente da paz

Canto dos poetas os versos

Que por meios tão diversos

rimados ou prosa viril

São como um céu tingido de anil

onde o sol insiste em morar...

Canto a vida simplemente

com paixão tão eloquente

que por isso muita gente

Se permite num repente

sublime e serenamente

se atrever a poetar

Canto a paz e não a guerra

Sou poeta não sou fera

E na minha pequena esfera

Sou apenas nômade sem terra

Mas em meu peito ainda impera

O amor que me faz escrevinhar.

E aqui te faço um convite

não sei de bom ou mal alvitre

Solte a poesia que em ti existe

e de teclado em riste

vem comigo duetar...

Não precisa de ofício

nem de outro artifício

Nada pra tornar difícil

Esse teu me acarinhar