A MULHER QUE EU AMO (Poema para Basilissa N. 1.686)

(Sócrates Di Lima)

A mulher que eu amo está de volta,

Sem me questionar, abriu-me suas portas,

Conte-lhe toda a minha ausência remota,

E ela me aceitou nas minhas verdades postas.

É por isso que eu nunca deixe de amá-la,

Nunca deixei de sentir saudades dela,

Seu coração de tão intenso, nada pode superá-la,

Dona de mim, fez-se ela.

E por merecimento,

Mulher como essa nunca hei de esquecer, nem meu coração quer,

Ela, que se fez por merecer dentro do meu sentimento,

Que eu posso dizer de pronto, - eu amo essa mulher.

Não me importa o universo que hoje me prumo,

E se Basilissa é o meu próprio mundo,

Por mais que eu andarilhei sem rumo ,

Me reencontrei, ainda lhe tenho este amor profundo.

Há que seguir sempre a rota do Sol,

Onde vejo a silhueta dela que chamo,

Ela me ouve, me chama e eu sigo seu arrebol,

E nas asas do vento eu grito, - Basilissa é a mulher que eu amo.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 05/02/2012
Reeditado em 06/02/2012
Código do texto: T3481445
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