A MULHER QUE EU AMO (Poema para Basilissa N. 1.686)
(Sócrates Di Lima)
A mulher que eu amo está de volta,
Sem me questionar, abriu-me suas portas,
Conte-lhe toda a minha ausência remota,
E ela me aceitou nas minhas verdades postas.
É por isso que eu nunca deixe de amá-la,
Nunca deixei de sentir saudades dela,
Seu coração de tão intenso, nada pode superá-la,
Dona de mim, fez-se ela.
E por merecimento,
Mulher como essa nunca hei de esquecer, nem meu coração quer,
Ela, que se fez por merecer dentro do meu sentimento,
Que eu posso dizer de pronto, - eu amo essa mulher.
Não me importa o universo que hoje me prumo,
E se Basilissa é o meu próprio mundo,
Por mais que eu andarilhei sem rumo ,
Me reencontrei, ainda lhe tenho este amor profundo.
Há que seguir sempre a rota do Sol,
Onde vejo a silhueta dela que chamo,
Ela me ouve, me chama e eu sigo seu arrebol,
E nas asas do vento eu grito, - Basilissa é a mulher que eu amo.