ANDANÇAS (Poema para Basilissa N. 1.681)

(Sócrates Di Lima)

Por ai andei,

Naveguei,

Caminhei,

Voei....

Andei por naus,

Nunca dantes navegados,

Vi o caus,

Dos sentimentos naufragados.

Em silêncio cantei,

As canções de Maria para eu ouvir,

Diante de um gigante espelho parei,

Numa Berger suspirei até sorrir.

Fiz poemas na escuridâo,

Escrevi versos com doces ramas,

No silêncio da alma e do coração,

Somente eu sabia que era pra elas minhas chamas.

É Maria, andei por ai!

E nas andanças corri o risco de me perder,

Com a tristeza concorri,

Mas não deixei nada acontecer.

Nas minhas andanças pela vida,

Pelas retóricas das poesias,

Abri caminhos de ida,

E não fui buscar as fantasias.

Nem precisei, pois, nessas andanças nada aprendi,

Sangrando a alma eu compreendi,

Que um amor verdadeiro não se acha por ai,

Quem eu amo, o universo sabe, nunca escondi.

E nesses caminhos andarei,

Deles por certo não mais sairei,

Compromiso de alma que eu compartilharei,

Para selar esse amor que eu sempre carreguei.

As benção de Deus são para ela,

Hoje, reabriu-me o velho caminho que um abençoado dia segui,

A vida novamente me reconduziu aos caminhos dela,

Porque, aprendi muito nas andanças por ai.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 03/02/2012
Reeditado em 06/02/2012
Código do texto: T3478313
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