SEMPRE FUI DE VOCÊ(Poema para Basilissa N. 1.679)
(Sócrates Di Lima)
Em altas horas o meu coração canta,
A saudade de repente foi embora,
E na sinfonia que se levanta,
Emerge feito o mar de um novo tempo agora.
Canto o Sol da meia noite,
Não importa a escuridão que o olhar encerra,
Dentro de mim um açoite,
Da melodia do amor descendo a serra.
E na terra farta em relva molhada,
O prazer de sorrir se faz presente,
Sonfonicamente começa a madrugada,
E ela em mim, minha alma sente.
Não importa por onde andei,
Nem os mares por onde velei,
O que importa é ela navegando em mim, bem sei,
Por conta de um amor que jamais deixei.
Ah! Esse amor que por Deus, nunca tem fim,
É um amor de nome forte que a minha alma lê,
É Basilissa que nunca foi embora e resiste em mim,
Para hoje eu lhe dizer, - Véia, eu sempre fui de você.