SEMPRE FUI DE VOCÊ(Poema para Basilissa N. 1.679)

(Sócrates Di Lima)

Em altas horas o meu coração canta,

A saudade de repente foi embora,

E na sinfonia que se levanta,

Emerge feito o mar de um novo tempo agora.

Canto o Sol da meia noite,

Não importa a escuridão que o olhar encerra,

Dentro de mim um açoite,

Da melodia do amor descendo a serra.

E na terra farta em relva molhada,

O prazer de sorrir se faz presente,

Sonfonicamente começa a madrugada,

E ela em mim, minha alma sente.

Não importa por onde andei,

Nem os mares por onde velei,

O que importa é ela navegando em mim, bem sei,

Por conta de um amor que jamais deixei.

Ah! Esse amor que por Deus, nunca tem fim,

É um amor de nome forte que a minha alma lê,

É Basilissa que nunca foi embora e resiste em mim,

Para hoje eu lhe dizer, - Véia, eu sempre fui de você.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 03/02/2012
Reeditado em 06/02/2012
Código do texto: T3477475
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