MANHÃ DE SAUDADE( Poema para Basilissa N. 1.676)
(Sócrates Di Lima)
Abro minha manhã ensolarada,
E o dia promete surpresas,
Saudades da mulher amada,
Alma e coração em levezas.
Manhã de sol ameno,
Brisa mansa e cheirosa,
Ao levantar-me um aceno,
De alegria com sensação gostosa.
Olho o horizonte aberto,
Céu azul da cor dos olhos dela,
E um sorriso de paz de faz aberto,
Pela beleza do dia o cântico é pra ela.
E com esta alegoria,
Montada no carrocel de um bem querer,
Desfilo pelas ruas com maestria,
Porta bendeira no compasso do prazer.
E que cante minha alma em sanidade,
Da saudade das loucuras do passado,
Lembranças remotas que se faz saudade,
Na nostalgia amanhecida neste dia ensolarado.
Então olho para dentro de mim,
Vejo a imagem de Basilissa que não me deixa,
Nem eu quero que ela saia posto que seria o fim,
Deste amor que não morre e eu não tenho queixa.