TUA SILHUETA (Poema Para Basilissa N. 1.673 )
(Sócrates Di Lima)
Fechou-me os olhos por alguns instantes,
Vasculhei a minha mente,
E como quereres anunciantes,
Vislumbrei tua silhueta de repente.
Era final de tarde,
A noite principiava,
A Lua trazia de volta a saudade,
E a alma arrepiava.
Abri os olhos naquela imensidão,
Vi a silhueta da Lua intensa,
Vi a tua silhueta Basilissa, junto à constelação,
Minha alma a isto estava propensa.
Intensa, foi a saudade chegada,
O coração baqueou e forte bateu,
O desassossego na alma foi anunciada,
Então meu corpo todo tremeu.
Eras tu Basilissa, que estavas ali,
Entre o negro véu oi corpo desnudado,
Meus olhos numa miragem daqui,
Viu além teu rosto enamorado.
Juntei-me a ti Basilissa, no pensamento,
Busquei teus olhos cerrados,
E teu semblante mostoru o terno contemplamento,
Que meus olhos ficaam embasbacados.
Meu coração sentiu assim,
A distância estava ainda maior,
Já não te lembrar mais de mim,
Mas aqui dentro vives e não é o pior.
Talvez o amor que morreu em teu coração,
Ainda vive forte e latente dentro do meu,
E por mais que eu queira me esconder na escuridão,
Não consigo esquecer os olhos teu.
Então, me pega de jeito esta saudade implacável,
Que me remete a cada nosso pequeno detalhe,
Entre a lua e as estrelas uma visão indomável,
Tua silhueta Basilissa eu vejo sem que a saudade falhe.
02/2012 12:34 - Basilissa
silhuetas tatuadas e eternizadas pela vida a fora !
Para o texto: TUA SILHUETA (T3474165)