NUM MUNDO DE POESIAS

A paisagem que de dia, vejo lá nos cumes,
e bem diferente das noites, com os vagalumes,
e de tantos gorgeios dos pássaros, durante o dia...
Sobre esse mar de árvores tão verdejantes,
e de tantas aves com seus belos voos razantes,
que tornam mais bonito, o suave canto da cotovia...

E essa água, que vai caindo numa ribanceira,
que gera  um lindo barulho de cachoeira,
murmuros das águas que minha alma arrebata...
Ai! Dói tanto, para esse habitante solitário,
que prefere mais ouvir o canto de um canário,
mas tem que ouvir sempre o barulho de uma cascata...

Mas no fundo, não quero morar perto de rodovia,
trocar por tudo isso, juro que jamais gostaria,
já que a tempos não ouço o motor de um caminhão...
Espero viver por tempos, aqui nas terras do sem fim,
entre sons da natureza, continuar vivendo assim,
tendo por música de fundo, o barulho do ribeirão...

Aqui, solitário, entre os pássaros e pirilampos,
seres, que trazem vida para os verdes campos,
quero juntar me a eles e viver em harmonia...
Sei que os animais não sabem sentir mágoas,
por isso , unirei ao barulho das claras águas,
e estarei vivendo, num mundo de poesia...

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 30/01/2012
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