Ao som de Bach
Edson Gonçalves Ferreira
I
Nasci ao som de pistões e guitarras e violinos
E, ainda criança, aprendi a cantar
Meu pai com seu piston, meus tios e tias músicos
E os amigos músicos que enchiam a minha casa
E, assim, fascinando-me, introduziram-me na Música
E, depois, os frades fizeram que eu amasse ainda mais
O encanto de cada nota musical
E, sempre, eu participava da liturgia, das festas cantando
Gregoriano, hinos sacros, música profana
Ciente de Deus é quem alegra a minha juventude.
II
Adolescente, então, já sabia cantar
O Santuário era a minha segunda casa
No presbitério, troquei de voz, oitavando
A Música sempre me fazendo majestoso
Deus, lá no alto, ao som da minha voz de tenor
Contemplava o jovem
Rezando com o cântico “Face amortecida”
Incrível música de Bach que, da eternidade, olhava-me...
III
Depois, tornei-me monge
E, nas horas canônicas ou solenes
Mesmo não tendo asas, porque não sou anjo
Eu ascendo aos céus, cantando
Lá do alto, Ele, onipotente e onipresente, sabe
Quão fraco eu sou, quão esforçado eu sou
E, se ao final da vida, tiver a redenção
Será porque a minha boca sempre se encheu de sorrisos
E os meus lábios de canções só
Só para saudar o Criador.
IV
Hoje, continuo cantando
Obedeço ao salmo "Cantai ao Senhor um cântico novo...”
Se encanto ou não, não me importa
Só sei que o Senhor e sua Virgem Mãe Se deliciam
E, ouvindo minha reza/canção, atendem meus pedidos
Continuo ascendendo aos céus através da Música
Essa sinfonia que orquestra o universo
E encanta a minha vida,
Sim porque eu canto
Só porque o instante existe
E sendo parte do Todo que é Deus,
A minha vida não está completa.
Divinópolis, MInasGerais, Brasil, 16.01.2012
Edson Gonçalves Ferreira
I
Nasci ao som de pistões e guitarras e violinos
E, ainda criança, aprendi a cantar
Meu pai com seu piston, meus tios e tias músicos
E os amigos músicos que enchiam a minha casa
E, assim, fascinando-me, introduziram-me na Música
E, depois, os frades fizeram que eu amasse ainda mais
O encanto de cada nota musical
E, sempre, eu participava da liturgia, das festas cantando
Gregoriano, hinos sacros, música profana
Ciente de Deus é quem alegra a minha juventude.
II
Adolescente, então, já sabia cantar
O Santuário era a minha segunda casa
No presbitério, troquei de voz, oitavando
A Música sempre me fazendo majestoso
Deus, lá no alto, ao som da minha voz de tenor
Contemplava o jovem
Rezando com o cântico “Face amortecida”
Incrível música de Bach que, da eternidade, olhava-me...
III
Depois, tornei-me monge
E, nas horas canônicas ou solenes
Mesmo não tendo asas, porque não sou anjo
Eu ascendo aos céus, cantando
Lá do alto, Ele, onipotente e onipresente, sabe
Quão fraco eu sou, quão esforçado eu sou
E, se ao final da vida, tiver a redenção
Será porque a minha boca sempre se encheu de sorrisos
E os meus lábios de canções só
Só para saudar o Criador.
IV
Hoje, continuo cantando
Obedeço ao salmo "Cantai ao Senhor um cântico novo...”
Se encanto ou não, não me importa
Só sei que o Senhor e sua Virgem Mãe Se deliciam
E, ouvindo minha reza/canção, atendem meus pedidos
Continuo ascendendo aos céus através da Música
Essa sinfonia que orquestra o universo
E encanta a minha vida,
Sim porque eu canto
Só porque o instante existe
E sendo parte do Todo que é Deus,
A minha vida não está completa.
Divinópolis, MInasGerais, Brasil, 16.01.2012