ALVO

Ao meu não ele reage

Não é bobo bem se vê

Fã de Nat, lê Bocage

Fez-me alvo do seu se...

Nunca se dá por vencido

Faz-me versos nacarados

Entorta a seta do cupido

Depois ri de meus pecados.

Se um beijo ele roubasse

Não teria mais defesa

Minha senha e o livre passe

Para a sua maluqueza.

Pela tarde no bem bom

Eu e ele sem frescura

A limpar o meu batom

Mesmo que mentira a jura...

Safadeza de montão

Diversão, risos, piada

Cantando a velha canção

Nos separasse, mais nada.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 15/01/2012
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