TRISTEZA? (Poema Para Basilissa N. 1.671)

(Sócrates Di Lima)

Tristeza?

Que coisa triste!

È da natureza,

Por isso existe.

E o que é tristeza?

Senão momentos de angustias,

Onde perdeu-se a beleza,

Trocada por lágrimas dos tristes dias.

Então, a tristeza não é um mal necessário,

É a intrusa versatilidade da dor,

É, pois, um cruel calvário,

Para quem sofre de amor.

Mas, cada dia é um novo dia,

Onde o Sol faz a alegria reinar,

Mesmo que chova melancolia,

A tristeza não há de fazer chorar.

Então, há que se matar o triste, dia a dia,

Trocar os sonhos pela mais cruel verdade,

Arrancar a máscara da tristeza e repor a alegria,

A vida me chama na estrada da minha realidade.

Não esqueço meu passado, enfim,

Não vivo dele,

O meu grande amor segue dentro de mim,

E por mais que eu viva, um dia morrerei com ele.

Tristeza nunca mais,

Eu nunca fui de me entristecer,

Por isso arranco essas máscaras letais,

Vamos que vamos, quero com Basilissa de novo acontecer.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 13/12/2011
Reeditado em 06/02/2012
Código do texto: T3386777
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