MÁSCARA DA TRISTEZA, SEM DISFARCE ( Poema para Basilissa N. 1.662)
(Sócrates Di Lima)
Tirei da face,
A márcara que me surtava,
Arranquei o disfarce,
Que me incomodava.
Arranquei a tristeza,
Minha máscara recente,
Pintei com certeza,
Minha face carente.
É intensa carência de amor,
Do amor daquela mulher,
É carência especifica de alegria e cor,
Da forma mais gostosa que vier.
A poesia faz a forma,
Em versos de saudade,
E o coração se transforma,
Num elo de castidade.
A vida é alegria,
E o disfarce da tristeza um mal,
Troco o disfarce com poesia,
Pois a tristeza estava me fazendo muito mal.
Sou dono dos meus atos,
E minha tristeza eu cantei,
Então, posso mudar em fatos,
Os atos da tristeza que criei.
Tiro agora o disfarce,
Máscara da minha saudade em agonia,
Nos olhos de Basilissa reflete minha face,
E por este amor que é dela, já não tenho mais disfarce.
Olho com euforia o dia la fora,
Esta cinzento mais de vontade serena,
Sinto a tristeza ir embora,
E a alegria pintar minha face morena.
Minha máscara da tristeza caiu,
Pois, ela estava simbolizado um triste natural,
Troco a mascara dessa tristeza que ruiu,
E em seu lugar coloco a máscara da alegria do carnaval.
Motivo bastante eu tenho,
Para sambar o carnaval de rua em realce,
A vida é bela, a tristeza agora eu desdenho,
Só de lembrar de Basilissa tiro a máscara da tristeza sem disfarce.