Cada dia é uma vida




Cravada na rocha deixei
o que outrora era para mim
sem sentido e sem valor   
agora, escavei a pedra e busquei

A gota de orvalho que não amparei
a grama molhada que não quis pisar
o balanço da rede que achei vulgar
tudo em minha alma aprisionei

Hoje, quero banho de chuva, de rio e de mar
no verde da grama correr, deitar e rolar
a rede de balanço, a de tênis e a de pescar
os desejos mais simples quero saborear 

Quero pessoas comigo para compartilhar 
Amanhã vou poder olhar para trás e contemplar 
o que não guardei e o que não deixei de fazer
à vida vou dizer, cada dia é uma vida a viver







Maria Celene Almeida
Enviado por Maria Celene Almeida em 30/11/2011
Reeditado em 30/11/2011
Código do texto: T3365062
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