Há sempre um novo dia




Dia que se vai
noite sombria
pensamentos nublados
numa divagação
sem nexo
perplexos



Lamentando o hoje
que ao fenecer se vai
o claro se fará escuro
Em um ruar cansado
levará junto o irreal
deixando o imaginário


Novo dia
manhã clara
pensamentos exaltados 
num pétreo ideal
com nexo,
expressos



Deslumbrada vejo o hoje
que ao alvorecer nasce
a penumbra se faz arroubo
Num entusiasmo fugaz
minh´alma se acende
numa alegria perene
dando boas vindas ao novo
que o amanhecer traz




 

Maria Celene Almeida
Enviado por Maria Celene Almeida em 27/11/2011
Reeditado em 27/11/2011
Código do texto: T3359227
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