Poema para Sofia
Da união de metades
Forma-se a unidade
Plena, absoluta, perfeita
Mas a unidade não está tão sozinha.
Nesse berço morno e macio do ventre, ela espreita
Fora dele muitas almas a aguardam
Numa doce expectativa de conhecer a sua face
E é esse amor que também a alimenta
Apesar de ainda em formação, a natureza em sua sabedoria
Trabalha pacientemente no pequeno broto de vida
Transformando-o num ser amado de nome Sofia.