Como é bom esclarecer o que estava incomodando.
Os excessos,
Os regressos,
Os pequenos erros,
Os exageros
Que estavam sufocando...
Não gosto de dúvidas, nem de mal entendidos.
Quero seguir minha vida em paz,
Fiel ao que me apraz.
Sei, exatamente, o que quero.
Sou o meu próprio clero.
Não se engane com a fachada...
É absolutamente espontânea minha gargalhada.
Estou sempre vasculhando meus sentidos.
Sou um atento estudioso da alma humana.
Também conheço um pouco da vida mundana.
Entendo, perfeitamente, o que não foi dito,
Por estar, pela conveniência, proibido.
Já não mais me engano,
Com o transparente pano,
Com o qual as pessoas resguardam o rosto,
Acreditando esconder o que já está exposto.
Odeio jogos de faz de conta.
A mentira já passou da conta.
Prefiro gente de verdade,
Que viva em sinceridade...
Que assuma seus sentimentos,
Que não tenha receio de mudar seu acabamento...
Que não minta para si próprio,
O mais terrível dos ópios!!!
Aprendi algo fundamental,
Muito mais que essencial:
Saber até onde ir, com cada pessoa...
Principalmente, com as que se autointitulam: boas!
Antigamente, eu queria que todos
Soubessem absolutamente tudo
A meu respeito...
Acontece que não existem parâmetros para o meu peito.
Ninguém tem obrigação de me acompanhar.
A esmagadora maioria não tem condição de, comigo, caminhar.
A minha existência é tsunâmica.
Minha devoção ao planeta é magnânima.
É-me impossível viver bem, dentro do estabelecido,
Sob a tortura do apodrecido,
Que luta, insanamente, para se perpetuar,
Por já sentir precário, o seu rastejar...
Minha capacidade de gostar
É difícil de se imaginar!
Minha fantasia
É uma celestial alegoria!
Não tenho limites ou fronteiras.
Dirijo-me, agora, ao topo de minha cachoeira.
É, ou não é, Narlei!
Bora sambá:
http://www.youtube.com/watch?v=Vp1BUiRr5ro&feature=related
A primeira tiragem de "Ardentia" esgotou.
A próxima só daqui a uns 14 dias
Pelo e mail - cbs263000@hotmail.com