ABRAÇO
(Sócrates Di Lima)
A única coisa que eu dou e quero de volta,
São os meus abraços,
Eu até faço escolta,
Para tê-la em meus braços.
E não é pra quem quer,
Mas, sim, para quem pode,
O abraço dessa mulher,
Me sacode.
E eu abraço com ternura,
Faço até cafuné,
No abraço com brandura,
Abraço sem tempo, do jeito que o meu abraço é.
Meu abraço é de Maria,
De Maria Basilissa é meu abraço,
Um abraço de amor e poesia,
O mais, na realidade eu faço.
Amo minha menina,
Na intensidade de um gostoso amar,
E num abraço que contamina,
Abraço o abraço dela sem parar.