URGÊNCIAS
 
Hoje não tenho pressa,
deixo-a para amanhã,
quando, então, repensarei
se vale a pena o afã.
 
As urgências dos meus dias
atrasaram-me os planos;
mas paciência, meu guia,
aquietaram-me os desenganos.

 No transcurso desta lida
guardo cantos e recantos,
cicatrizes de algumas feridas,
sem me perder dos meus sonhos.
 
Restaram-me alguns frescores:
redescubro-me aos trinta anos!


Rogoldoni
31 10 2011
revisada em 14 10 2014
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 01/11/2011
Reeditado em 15/10/2014
Código do texto: T3311525
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