AMADA MINHA
(Sócrates Di Lima)
Amada minha,
Devoro-te no pnesamento,
Na saudade da minha véinha,
A todo momento.
Devoro-te pelo coração,
Pela alma em inquietação,
Devoro-te pela minha razão,
Pela insanidade da minha emoção.
Devoro-te em poesia,
No trago da tua vóz,
Desde o limiar do dia,
Devoro também a nós.
Devoro-te Basilissa neste meu amor,
Nesta minha saudade sem fim,
Devoro-te sem pudor,
Pois a minha saudade te devora dentro de mim.