VIDA NA POLUIÇÃO
De: Ysolda Cabral
Na avenida poluída,
Novamente flora,
As acácias amarelas e róseas,
As margens do fétido canal.
O verde de suas folhas é puro,
Apesar da poeira escura,
Que absorvem para proteção,
De suas belas e delicadas flores...
- Que dedicação!
O semáforo fecha...
Paro bem debaixo de uma delas.
Sinto a vida que se renova,
E o mormaço da manhã desaparece.
Lá adiante o canteiro de palmeiras,
A Luz do Sol prateado,
Faz-me sentir eufórica,
E o amor que há em mim se renova...
- Que emoção!