SONHOS DO FUTURO
Ver os resultados, de uma loteria,
comprar, as inspirações para a poesia,
saber, qual o cavalo vai vencer...
Prefiro minha casa sem eletricidade,
não vou vender nunca, minha liberdade,
não quero, de bandidos esconder...
Não discuto comigo essa guerra
sei que pertenço a terra,
pobre ou rico, vou derreter...
Olhar lá na frente, para o futuro,
não, permaneço aqui nesse escuro,
afinal, não sou assim tão pobrezinho...
Ir para lá, nesse momento, nessa hora?
Aí voce não estaria me lendo agora
e eu não ouviria, o canto do passarinho.
-Se tens as flores, meu senhor,
diria me um doutor,
-é feliz, vivendo sozinho...
Ir para esse futuro tão desconhecido?
Talvez, para um passado tivesse ido,
deixando essa vida, tão boa como está?
Caindo, batí a cabeça na aroeira,
agora, olhando de longe a capoeira,
quero ouvir bem retirado, o meu sabiá.
Mas, permanece tão quieta,
está perguntando o poeta,
menina, onde voce está?
Escrevendo por aqui, ainda permaneço,
como falo, sou um eremita sem endereço,
digo que moro, bem ao lado de um luar.
Se tenho alguma pessoa muito amiga?
Falo que sou vizinho de uma cantiga,
tenho por companhia, o barulho do mar...
Ficou lá, no distante passado,
creio ,um sonho encantado,
que sonhei, invertendo o lugar...
Ver os resultados, de uma loteria,
comprar, as inspirações para a poesia,
saber, qual o cavalo vai vencer...
Prefiro minha casa sem eletricidade,
não vou vender nunca, minha liberdade,
não quero, de bandidos esconder...
Não discuto comigo essa guerra
sei que pertenço a terra,
pobre ou rico, vou derreter...
Olhar lá na frente, para o futuro,
não, permaneço aqui nesse escuro,
afinal, não sou assim tão pobrezinho...
Ir para lá, nesse momento, nessa hora?
Aí voce não estaria me lendo agora
e eu não ouviria, o canto do passarinho.
-Se tens as flores, meu senhor,
diria me um doutor,
-é feliz, vivendo sozinho...
Ir para esse futuro tão desconhecido?
Talvez, para um passado tivesse ido,
deixando essa vida, tão boa como está?
Caindo, batí a cabeça na aroeira,
agora, olhando de longe a capoeira,
quero ouvir bem retirado, o meu sabiá.
Mas, permanece tão quieta,
está perguntando o poeta,
menina, onde voce está?
Escrevendo por aqui, ainda permaneço,
como falo, sou um eremita sem endereço,
digo que moro, bem ao lado de um luar.
Se tenho alguma pessoa muito amiga?
Falo que sou vizinho de uma cantiga,
tenho por companhia, o barulho do mar...
Ficou lá, no distante passado,
creio ,um sonho encantado,
que sonhei, invertendo o lugar...