NUM OLHAR INOCENTE
(Sócrates Di Lima)

No olhar inocente,
A luz que nunca se apaga,
Mesmo que o tempo impaciente,
Sem motivo indaga.

E nos sorrisos escancarados,
Mostra os caminhso do meu NOrte,
E nas estrada separados,
Segue o azar e a sorte.

E quem nunca teve azar,
Quem nunca teve sorte,
Por certo nunca há de escapar,
Do incerto entre a vida e a morte.

O que importa para o coração,
É viver sobre o fio da navalha,
No contraste da razão e emoção,
Que um bem querer retalha.

Então, porquanto, se caminhe rumo ao horizonte,
As luzes da ribalta não se apagam,
Quando o coração segue firme e sua luz desponte,
No fim dos caminhos que a guardam.

Ah! Se eu busco a perfeição dos meus sentimentos,
Em nada modifica o que vivi,
Meu coração se renova a todo momento,
Pois, vivendo e amando, aprendi.

Ah! Que no sorriso debochado da criança,
Se torna infinito o seu olhar,
Haverá na minha alma sempre a esperança,
De jamais me perder no meu caminhar.

E quandso fecho os olhos para meus desacertos,
Entendo que acertei mais do que errei,
E a felicidade nas saudades por certos,
Me seguirão na loucura do que fui e sonhei.

Eis que no aprendizado consegui encontrar,
Desvendar minha alma reluzente,
Como no sorriso da criança simbólica sair e chegar,
Como quem descobre seu caminho num olhar inocente.






 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 15/10/2011
Código do texto: T3279176
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