Por vezes, ao longo do dia,
Altera-se a minha atual sintonia.
Sinto-me com um vulcão,
Dando sinais de iminente erupção.
Mas, entendendo, meio a contragosto,
Que, ainda não é chegado o momento
Do “Rebento”,
Recolhe suas lavas,
Em forma de miúdas lágrimas.
Seca o rosto
E se aquieta...
Atento ao final dessa reta.
Em algumas dessas vezes ruge tão alto,
Que fica quase impossível resistir ao último salto...
Estremece o peito tão violentamente,
Como que querendo antecipar os fatos,
Contestando os dados.
Alega já ter elementos suficientes
Para tirar o corpo dessa situação,
Posto que a alma nunca ter se rendido à ilusão.
Ao contrário, anotou tudo,
Que não serve para o meu mundo.
São momentos plenos de intensidade,
Em que mergulho em molecular radioatividade.
Acendem, automaticamente, todos os painéis.
Alinham-se, prontos para a aquarela,
Todos os pincéis,
Desafiando as telas,
Numa insistente provocação,
Que suplica pela próxima ação.
A mente assim incendiada,
Ensaia secretamente, a sua revoada...
Delira!
No cume é que se inspira.
Comunga com a divindade,
Sua insaciável criatividade.
Reafirma seu compromisso,
Com a formação de um novo juízo,
Que faça algum sentido...
Que, principalmente,
Decididamente,
Repense o que agora se apresenta como destino!
Música mais que linda:
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