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Ao cometer a inexplicável ousadia
De lançar dois livros, simultaneamente,
Creio ter desafiado as bases de minha harmonia,
Ao me expor tão transparentemente...
Tão intensamente,
Tão verdadeiramente!

Sem dúvida que algo mudou,
Algum antigo espelho se quebrou!
É outra a imagem que reconheço no reflexo,
De cada um de meus plexos.

Nada a ver com vaidade,
Mas, com responsabilidade.
Queria tanto ser ouvido.
Agora, preciso ser lido.

O conteúdo de meu trabalho,
Onde, confortavelmente, me encaixo,
Despudoradamente apaixonado,
Totalmente orientado,
Pela global revolução,
Baseada na alegria e em sua rebelião;
Quer se espalhar
Quer tocar.
Foi escrito para acariciar,
Para confortar!
Para reestruturar
Fazer brilhar
O melhor sentimento
Em cada peito.
Almejo a pureza,
Como o mais caro batimento,
Como coletivo leito.
Sou adepto da leveza!

Há sim, claro, uma apreensão,
Sobre a futura direção
Que me aguarda,
Delineada pelo meu maluco anjo da guarda.
Um frio na barriga...
Estaria eu próximo da maior conquista?
Ou,... Nem é bom pensar!
Melhor mesmo é acreditar.
Pedi a vida pra me confirmar,
Pra que eu não ficasse, inutilmente, a sonhar.
Pois bem, há meses desenvolvo uma amizade
Alimentícia, com os saguis da floresta,
Aqui atrás de casa.
- Repouso sagrado de minha asa! – 
Almejava que viessem buscar a banana em minha mão.
Hoje, a pouco, um deles pegou, após alguma investigação.
Voltou e repetiu o ato,
Deixando-me, completamente, abobalhado.

Ele não só me tocou,
Como, profundamente, me olhou.
Sua mãozinha roçou a minha
Para minha completa folia.

Entendi, de imediato,
O cósmico recado!










Vídeo surpreendente:
http://www.youtube.com/watch?v=iJtJVOBI6WE 


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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 13/10/2011
Reeditado em 13/10/2011
Código do texto: T3274566