Desnorteação
Enquanto a saudade
Insiste em me beliscar o peito,
Meus olhos se embrumam de tua face
Cravada na poeira de minhas memórias.
Não entendo como este vazio depende de tua ausência.
Como não me preencho dos instantes pós-tu.
Não entendo esta faisca muda,
Que rimbombeia rente aos meus olhos estúpidos.
Não entendo como não posso entender o mesmo mundo,
Que vivi antes de te ter conhecido.