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Era o que me faltava.
A Lua Cheia entrando pela sala...
Francamente, assim não há que aguente!
Não há o que sustente,
Essa inspiração nuclear,
Gentilmente, proporcionada,
Por esse inacreditável lugar.
Esse infinito tear,
A emanar,
A irradiar,
Essa escandalosa poesia,
Através dessa “Ardentia”:


A lua refletindo no mar,
Logo ao anoitecer,
Com uma intensidade
De enlouquecer,
A ponto de salpicar de dourado,
As ondas próximas à praia,
Onde elas estendem suas saias,
Em um ato de absoluta rebeldia,
Da mais tenra ousadia!
Desafio alguém, a não suspirar,
A não se sentir alterado,
Com esse exercício explícito de sensibilidade.


A Lua adivinhou, por entre às árvores, o espaço,
Para estender seus braços
Luminosos...
Convincentemente, carinhosos!
Eita! Essas involuntárias interjeições...
Essas, incansavelmente, inéditas sensações!
Imediatamente, recorri aos meus fios
Mais queridos,
Banhei-os em ardor...
Agradeci por tanto amor...
Corri pra escrever e compartilhar
Essa Lua... que, de tão cheia... tira o ar!





Vídeo lindo:
http://www.youtube.com/watch?v=e-xUs9pZsjk&feature=related


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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 11/10/2011
Código do texto: T3269682