Minha moça, minha senhora....

O teu sorriso me contempla diuturnamente

És minha diurna alegria

Na urna simples que enlaça toda gente

Por um ingente papel de presente, azul

Quando tuas palavras me precedem

Ao mesmo que teu corpo me pressente

O que há nessa vastidão do mundo?

Afora nossos corpos, verdade imprópria...

Reunistes todas as feras na tua fauna

Todas as flores na tua flora

Todos os tempos em nossa hora

Tudo mais reluz de ti

Minha moça, minha senhora...

Quem torna sempre eterno o agora

Oh! Minha fruta

Eu caído do pé teu

Teria morte igual Romeu

Sem nunca querer-te Julieta

Pois quero-a viva sempre

Com teus sóis nos olhos acesos

Lopes Neto
Enviado por Lopes Neto em 07/10/2011
Reeditado em 07/10/2011
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