DELA, É A MINHA ALMA NUA
(Sócrates Di Lima)


A noite que chega de mansinho,
Abraçada com a tarde,
Trocando o Sol pela Lua devagarinho,
Num laço e amor e cumplic idade.

Ai chega a saudade com ela,
Batendo feito tambor de anunciação,
Trazendo cada lembrança dela,
Juntando com as que já tem em meu coração.

Então me enche de prazer,
Olhar e ver,
Aqueles olhos que me faz tecer,
Teias de ternura no meu bem querer.

Ela é a mulher da minha vida,
Que nesse tempo todo amei,
Minha ciranda querida,
Nas cançoes que lhe cantei.

E como eu amo essa jóia rara,
Que tanto meu coração inspira,
Meu amor os meus limites vara,
Além da vida que alma suspira.

Minha bela e amada Maria,
Que dos sonhos se faz real,
Que vai aquém-da minha poesia,
Na minha forma mais leal.

Minha Basilissa querida,
Que abre minhas noites sem fim,
Em ti estarei por toda a minha vida,
E na minha, estarás dentro de mim.

Por isto minha alma canta em flor,
Como cantam os apaixonados pela Lua,
Esse cantar tem tudo do meu amor,
Que entrego a ela para sempre, a minha alma nua.

E como gotas condensadas do meu amor,
Alagam o peito em demasia,
Transborda como a beleza d euma flor,
Em gotas de saudade e de poesia.




 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 29/08/2011
Reeditado em 29/08/2011
Código do texto: T3189404
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