TANTAS ALMAS
Nas casas simples do morro
Tantas almas pedem socorro
Tantas nem casas se parecem
Falta telha, falta pão , falta amor
Amontoado de seres semi-humanos
Pois não possuem o mínimo de estrutura
Mal compreendidos e desprezados nas ruas
Repelidos pela humanidade desumana
Dementes de mentes insana
Não compreendem a própria trama
Que a vida os enredou
O que fazer para se salvar
Nesta terra em que o mar
Pode salvar ou te afogar
O povo sofrido pede socorro
Nas casas e nos ingremes morros
Querem fugir da enchente
Querem ser chamados de gente
Não se faça de indiferente
Pense como voce pode participar
Participe desta corrente
E a alegria da vida irá voltar!