"[GALOPE À BEIRA DO MAR]".

Galopava nas barrancas do rio,
sabendo onde iria parar,
sempre,sempre à galopar,
sem medo ou arrepio.

Na foz tende a dispersar,
dissipando-se com o sal,
dissolvendo todo o mal,
sempre sempre à galopar.

Galope que se enche de amar,
de carinho esmero e afeição,
emanado o coração,
no galope à beira do mar.

Andar sei que preciso,
em direção pra perto de ti,
dizer o belo que senti,
mesmo em passo indeciso.

Limpar o pensamento,
clareando para o amor,
tirando fora o horror,
desse triste tormento,
e póstumo assim deixar,
num galope,à beira do mar...



jamil luz
Enviado por jamil luz em 24/08/2011
Reeditado em 24/08/2011
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