Esta rude face se cobriu de brisas
quando tu vieste.
E quando te afastaste,
esta torpe alma foi só amanhãs.
 
Se tu eras, jovem suave e agreste,
não mais que água, dança, fogo, nada,
então por que te tornaste assim
tão porta dos meus destinos,
tão praia dos meus silêncios,
janela dos meus abismos
e história da minha história?!

Enviado por Jô do Recanto das Letras em 21/08/2011
Reeditado em 19/01/2013
Código do texto: T3172625
Classificação de conteúdo: seguro