Do bem

Tem a irreverência do seu Zé da feira, a malemolência do seu Juca da gafieira, e a elegância do seu João que anda pela praça todo cheio de graça. É ele, que vem sorrindo, se abrindo e trazendo na palma das mãos as marcas de uma vida vivida lá longe, sofrida, no seu velho rincão. Traz consigo estampado na cara, a beleza e a pureza de quem não deseja mal à quase ninguém... Ele é o bem, e o caminho pro mal, com sua faceta cheia de transparências, que deixa ver sem receios o que tem no coração, faz proeza em troca de qualquer beleza, e não deixa que ninguém passe pela vida, sem levar um pouco de encanto no coração.