Ser mãe é desdobrar fibra por fibra
o coração! Ser mãe é ter no alheio
lábio, que suga o pedestal do seio,
onde a vida, onde o amor, cantando vibra.
Ser mãe é ser um anjo que se libra
sobre um berço dormindo! É ser anseio,
é ser temeridade, é ser receio,
é ser força que os males equilibra!
Todo o bem que a mãe goza é bem do filho,
espelho em que se mira afortunada,
Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!
Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!
@&@&@&@&@&@&@&@&@&@&@&@&&@&@&@&@&
Henrique M. Coelho Neto, romancista do final do século XIX ao início do XX. De sua obra imensa, hoje tão esquecida, este soneto, murmurado filho a filho, eterniza o escritor.
Poema gentilmente me enviado por Kathleen Lessa, em 05/05/2009.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coelho_Neto
o coração! Ser mãe é ter no alheio
lábio, que suga o pedestal do seio,
onde a vida, onde o amor, cantando vibra.
Ser mãe é ser um anjo que se libra
sobre um berço dormindo! É ser anseio,
é ser temeridade, é ser receio,
é ser força que os males equilibra!
Todo o bem que a mãe goza é bem do filho,
espelho em que se mira afortunada,
Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!
Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!
@&@&@&@&@&@&@&@&@&@&@&@&&@&@&@&@&
Henrique M. Coelho Neto, romancista do final do século XIX ao início do XX. De sua obra imensa, hoje tão esquecida, este soneto, murmurado filho a filho, eterniza o escritor.
Poema gentilmente me enviado por Kathleen Lessa, em 05/05/2009.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coelho_Neto