À luz, nunca me arrependi de me dirigir...
De, incessantemente buscar,
De sempre me direcionar.
Foi a melhor fórmula que encontrei para existir.

Infelizmente, ainda não é possível permanecer nela,
Todo o tempo.
Existem os tormentos!
Acontecem quando saio de mim pela janela...

Embarco numa realidade paralela a mim,
Onde o dissabor não tem fim.
Estraçalho-me contra a parede.
Enforco-me com a salvadora rede...

Sofro!
Pego para mim toda a dor do mundo,
Sentindo tudo no mais profundo.
Grito por socorro!

Mas, a voz não sai.
O piano sobre a minha cabeça cai.
É excessivo, o que, nesse momento, eu choro.
Ao universo imploro.

Dobro os mantras, as orações,
As respirações,
As autoafirmações!
Filtro todas as emoções.

Sempre, até hoje, deu certo.
O resultado é visível e concreto.
Volto com algumas cicatrizes,
Mas, com oitavadas diretrizes.

Cada vez mais me percebendo
E, melhor, me compreendendo.
Progressivamente,
Vou ficando mais paciente.

À medida que me debruço sobre o que elegi
Como minhas evolutivas obrigações.
Àquelas, sobre as quais, melhor me entendi,
Que me proporcionam as mais elevadas sensações.

- Abrir bem as asas,
Passear por sobre as casas...
Voar
Emocionalmente sobre o mar! –

Agradecer ao céu
A queda de mais um véu...
Estender-se em satisfação,
Irradiando gratidão!

Ardor!

Amor!

A luz sempre me seduziu...
Nunca me traiu!
É o meu melhor espelho.
O único que reflete integralmente, o meu enredo.









Vídeo indicado:
"Renascer das Cinzas"
Grupo Pá-Nela

http://www.youtube.com/watch?v=NLR1RXIQpKg&playnext=1&list=PL9AB2E75FC28BAF3F

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 05/07/2011
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