NOITE QUENTINHA
Muito fogo na lareira, com nó de pinho,
chocolate quente, e uma taça de licor,
de geada, lá fora está tudo branquinho
mas nessa sala está sobrando o calor.
O gelo que mata os animais e a flora
mas na sala, o conforto está dobrado,
sem sentir esse frio que faz lá fora,
sem ser preciso respirar o ar gelado.
Mas eu mesmo, na coberta enrolado,
só no pensamento, a quente lareira,
o que penso, deve ter o vizinho do lado,
aqui o que sobra e só a tremedeira.
De minha fantasia, e tudo diferente,
mas não congelo, graças ao cobertor,
que beleza! Que tão útil presente,
que me deu, o companheiro Nicanor.
Aqui não tenho vinho e nem taça,
mas tenho uma bebida mais quente,
vou abrir um litro de boa cachaça
que ganhei na festa de São Vicente.
Não é que a cana o corpo aquece?
Sinto que palpita o meu coração,
beleza! Estou indo pra quermesse
lembrei, está tendo baile no salão.
Muito fogo na lareira, com nó de pinho,
chocolate quente, e uma taça de licor,
de geada, lá fora está tudo branquinho
mas nessa sala está sobrando o calor.
O gelo que mata os animais e a flora
mas na sala, o conforto está dobrado,
sem sentir esse frio que faz lá fora,
sem ser preciso respirar o ar gelado.
Mas eu mesmo, na coberta enrolado,
só no pensamento, a quente lareira,
o que penso, deve ter o vizinho do lado,
aqui o que sobra e só a tremedeira.
De minha fantasia, e tudo diferente,
mas não congelo, graças ao cobertor,
que beleza! Que tão útil presente,
que me deu, o companheiro Nicanor.
Aqui não tenho vinho e nem taça,
mas tenho uma bebida mais quente,
vou abrir um litro de boa cachaça
que ganhei na festa de São Vicente.
Não é que a cana o corpo aquece?
Sinto que palpita o meu coração,
beleza! Estou indo pra quermesse
lembrei, está tendo baile no salão.