Eu, Aznavour e Montmartre
 
A música roda a casa
preenchendo todos os cantos.
La Boème invade
e não me traz saudades
dos meus vinte anos.
Aznavour extrai de Montmartre
a felicidade própria da idade
e de uma vida sem muitos planos.
Faz da fome poesia,
do desemprego alegria,
lilases, alegorias.
E eu faço a inversão.
Minha juventude passou
mas não deixou saudades,
bem longe de Montmartre,
as dificuldades fizeram-me crescer.

O meu hoje satisfaz,
maturidade que faz
um jardim pleno de rosas.


Rogoldoni
14 06 2011
Revisado em 25 06 2014
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 14/06/2011
Reeditado em 09/07/2015
Código do texto: T3034295
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