MANCEBO....
Nas águas do rio,
Eu banho, sorrio,
Com um pouco de frio,
E com a alma nua...
Nem bem percebo,
Mas, sou um mancebo,
Aqui, desnudo,
À luz da lua...
É noite!
Há o silêncio!...
Só ouço o que penso,
Não ouço mais nada!..
O vento é o meu lenço
O ar, meu incenso,
A vida me agrada!...
O murmúrio das águas,
Parecem ser mágoas,
Ou talvez, sinfonia...
Deito o corpo no chão,
Ouço o meu coração,
Respirar poesia!...
Aarão Filho.
São Luís-Ma, 02/03/2011
republicação em 05.06.2011