CONFRARIA DA ARTE

Inusitado.

No mar os peixes pulam.

A garça mergulha.

Na praia os humanos fazem arte.

A moça ao lado silenciosamente desenha.

Risca, rabisca, debucha.

Na mesa atrás o senhor canta.

Emposta a voz e os assistentes aplaudem.

Depois ele declama.

...e eu achando uma delícia

Ser este ser,

Versejo com a caneta

Soltando a linha

E dando asas às mãos.

A ARTE NOS FAZ IRMÃOS.

L.L. Paraty, 26/07/2010

POEMA 209 – CADERNO: CHEGADA NO PORTO.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 06/06/2011
Reeditado em 18/08/2011
Código do texto: T3018176
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